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sexta-feira, 15 de maio de 2009

SERVIDORES MUNICIPAIS DE LIMEIRA EM GREVE


Por:

Andréa Crott e Cláudia Trento

em 14/05/2009


O prefeito Silvio Félix (PDT) repudiou ontem (13), o que classificou como ato de violência dos manifestantes contra cinco servidores que tentaram entrar na Prefeitura para trabalhar. O tumulto ocorrido na entrada do Paço na manhã de ontem, na Avenida Maestro Xixirri (ver matéria nesta edição), cancelou a reunião que aconteceria entre o prefeito e a comissão de grevistas para uma nova tentativa de negociação. Em entrevista à Gazeta, Félix lamentou a atitude dos manifestantes, em especial, a interferência de membros do Sindicato dos Metalúrgicos na greve dos servidores, o que teria, segundo ele, gerado a confusão. “Não é possível admitir que uma greve se transforme em palco de luta. As pessoas têm o direito de fazer reivindicações, mas sem apelar para a violência. Temos que manter civilidade”, desabafou. Félix informou que um dos casos de violência ocorreu com um estagiário de 16 anos. Ele foi agredido e sofreu corte interno no lábio e supercílio, além de lesão no braço direito. Fotos do rapaz, registradas pela assessoria da Prefeitura, mostram sua camiseta rasgada e as lesões. Ele passou por exame de corpo de delito e o caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher. Indignado com a situação, Félix disse estar preocupado com o dia de hoje. “Recebemos informações de que esses manifestantes voltarão a agir na porta da Prefeitura com mais violência e, para evitar isso estamos tentando uma liminar na Justiça”, declarou o prefeito. A iniciativa de convocar uma reunião para nova negociação partiu de Félix que pretendia fazer mais uma proposta aos servidores e tentar acabar com a greve. “Propomos uma conversa amigável e é assim que eles respondem? Ofendendo e agredindo funcionário?”, indagou. O secretário de Assuntos Jurídicos, José Carlos Pazelli, informou que, no início da noite de ontem, ingressou interdito proibitório com pedido de liminar, pedindo na Justiça que o Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira seja proibido de bloquear as vias de acesso à sede do Paço e que não impeçam os funcionários que quiserem entrar para trabalhar. Segundo ele, os grevistas abusaram do direito de greve ao impedir ontem a continuidade da prestação do serviço público.


PROPOSTA: A Prefeitura explicou que com a proposta oferecida por Félix de R$ 60 de abono não incorporado, os servidores ganharão mais do que se recebessem a oferta feita pelo Ministério Público do Trabalho, que é o abono de R$ 50 incorporado ao salário.“Os funcionários receberiam mensalmente o abono de R$ 50, mas a Prefeitura recolheria 11% que seria pago a Previdência Social e mais 5% de assistência médica, ou seja, no final o abono valeria cerca de R$ 40. Já o abono de R$ 60 seria líquido, sem descontos”, explicou a Prefeitura.SINDSEL“O prefeito descumpriu mais um acordo”, falou a presidente do Sindsel, Eunice Lopes à Gazeta. Segundo a sindicalista, essa atitude já era esperada. “Até o procurador disse anteontem na audiência que era muito inseguro não ter feito a negociação no encontro e ter que esperar outro dia para resolver a situação”, falou.Hoje a categoria seguirá com suas atividades de protestos contra a Prefeitura e, a partir das 8h, se reunirá novamente em frente ao Paço Municipal. “Vamos tentar um contato com o prefeito logo pela manhã para ver se agendamos uma reunião hoje”, destacou.A presidente do sindicato ressaltou que entrará em contato com a Justiça pedindo para que faça cumprir a liminar que determina que a Prefeitura pague os dias de greve aos funcionários.Eunice disse que, como a camada mais pobre não tem acesso aos jornais, o sindicato resolveu fazer uma carta aberta que será entregue à população carente. “Foram impressas 20 mil cópias contendo informações sobre a situação da categoria”, informou. Professores são contemplados com de 5% de correção do plano de carreira. Os professores da rede municipal votaram em assembleia realizada ontem à tarde a proposta feita por Silvio Félix de enquadramento de 5% para a categoria, o que significa a correção do plano de carreira referente ao salário base. O reajuste será incorporado no próximo salário. De acordo com Silvana Aires Barbosa, coordenadora do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a categoria ficou satisfeita com o acordo. “Quase todas as pautas de reivindicações que apresentamos foram contempladas”, diz.


Fonte: Jornal Gazeta de Limeira

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