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CPMF - CHEGA DE IMPOSTOS

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

PARTIDOS DO PREFEITO E DO PRESIDENTE DO SINDICATO, DERRUBAM INICIATIVA POPULAR


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Era necessário 8 votos para marcar na história, o dia 01 de setembro de 2009. Pela primeira vez em Rio Claro, a população, depois do dever cívico de votar, poderia ver a sua vontade transformada em Lei, que ao contrário de tantas outras, estamparia o verdadeiro interesse do cidadão.
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O resultado da votação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, contra a politica do "entreguismo", a privatização dos serviços públicos de água, esgoto e erradicação de endemias, foi um empate de 6 votos, favoráveis e contrários, significando a sua derrubada.
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A data poderia ser marcada de forma positiva, mas, ao contrário, muito negativa e agravada, pela postura omissa de duas peças chaves.
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O Prefeito Dú Altimari do PMDB, que até o ano passado engajava a frente contra o desmanche na máquina pública, poderia entervir para que os dois vereadores do seu Partido, Pitico do Bar e Ricardo Campeão,  votassem a favor, mas feito Pilatos lavou as mãos, talvés, nos efluetes contidos na ETE operada pela antes combatida PPP. Antes ele juntava aos sindicatos nas sessões da Câmara para pedir a aprovação da Proposta, mas ontem não foi visto ou ouvido. Onde estava ele, a procura ou na companhia do desaparecido BELCHIOR?
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Novamente o folclórico SENHOR ZERO 1, criado pelo Guia Rio Claro, ou seja, o Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Tú Reginato, também Presidente do PTB local, poderia ter mudado a história fazendo com que seus vereadores, Pereira e Sivaldo Faisca, completassem os votos necessários contra as terceirizações, mas, de acordo com o seu vice licer de bancada e que foi a Trinuna depor contra o Projeto, foi consultado a respeito e este pseudo sindicalista, ficou em cima do muro mais uma vez sem se posicionar de forma clara e conclusiva.
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LEIAM O QUE SAIU NO GUIA RIO CLARO:
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A ORDINÁRIA NA NOITE DOS QUE SE LIXEM
Publicado em 02/09/2009 por www.guiarioclaro.com.br

A frase do deputado federal Sérgio Moraes, do PTB do Rio Grande do Sul, que recentemente ganhou repercussão nacional e indignou os brasileiros, sintetiza a decisão da Câmara Municipal de Rio Claro, que simplesmente ignorou a vontade manifestada por sete mil rio-clarenses e sepultou o projeto de iniciativa popular que proibia a privatização, concessão ou permissão de serviços públicos à iniciativa privada.
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A votação do polêmico projeto – que teve origem em 2007 na tentativa de barrar a parceria público-privada (PPP) firmada pelo ex-prefeito Nevoeiro Junior (DEM) para tratamento de esgoto – terminou empatada e como dependia de dois terços dos vereadores, a proposta que mudava a Lei Orgânica do Município foi enterrada.
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Votaram a favor do projeto: Maria do Carmo Guilherme (PMDB), Raquel Picelli (PT), Sérgio Desiderá (PT), Juninho da Padaria (PR), Ségio Carnevale (DEM) e Valdir Andreeta (PR). Contra: José Pereira de Souza (PTB), Julinho Lopes (PP), Mônica Hussni Messetti (DEM), Pitico do Bar (PMDB), Ricardo Campeão (PMDB) e Sivaldo Faísca (PTB).
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ESTRATÉGIA
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A aprovação do projeto de iniciativa popular que interessava ao peemedebistas e ao petistas quando faziam oposição ao ex-governo, já não interessava agora que estão no comando do Executivo, com Du Altimari (PMDB) e Olga Salomão (PT).
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Na tentativa de garantir a derrubada do projeto e, ao mesmo tempo, preservar o histórico dos nomes de maior peso eleitoral das duas legendas – Maria do Carmo, Sérgio Desiderá e Raquel Picelli – foram escolhidos dois vereadores já desgastados dentro do PMDB para o “sacrifício”: Ricardo Campeão e Pitico do Bar, que agora carregam o estigma de formar a banda podre do partido.
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Mônica Hussni, mesmo preocupada com a opinião pública, manteve a coerência ideológica e votou contra. Outra postura também não se esperava de Julinho Lopes, já que o vereador é empreiteiro e não votaria contra o seu próprio patrimônio.
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Ainda faltavam dois votos e, para assegurar a derrubada do projeto, o Executivo contou – como sempre – com os votos da bancada do PTB, que foi contemplado com a criação de uma nova secretaria municipal (Mobilidade Urbana) e, segundo Ricardo Campeão, mudou de lado após as eleições, ou seja, é adesista.
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Como parte do jogo político, os vereadores de oposição (Carnevale, Andreeta e Juninho) adotaram a estratégia de votar pela aprovação do projeto, não por convicção – muito pelo contrário – mas para forçar a base de sustentação do governo a expor sua incoerência e a rasgar as promessas de campanha.
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INCOERÊNCIA
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Além de mostrar que o deputado gaúcho do “que se lixe o povo” fez escola em Rio Claro, a derrubada do projeto evidenciou, como fratura exposta, a incoerência de partidos e políticos que mudam de posição ao sabor dos ventos.
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Maria do Carmo era líder da bancada do PMDB na Câmara durante o governo Nevoeiro e, na época, votou a favor do projeto da PPP do DAEE. Apesar disto, pouco tempo depois assinou e ajudou a coletar assinatura ao projeto que pretendia barrar qualquer tipo de concessão dos serviços públicos.
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Sérgio Desiderá e Raquel Picelli, que na oposição eram ferrenhos defensores do projeto, mudaram de opinião no governo da Frente Progressista (PMDB/PT) alegando que o texto final precisava ser alterado para não engessar a máquina administrativa. Na votação de terça-feira (01), pressionados pelas bases, mudaram de posição novamente e, enfim, votaram a favor do projeto.
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Além do PMDB e do PT, a proibição de privatização dos serviços públicos contou durante todo o processo com o apoio do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, presidido por Tu Reginato, que também é presidente do PTB e liberou os vereadores de seu partido a derrubarem o projeto, que o funcionalismo defendia.
(GRIFO NOSSO)
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6 x 6, NA CÂMARA O POVO NÃO TEM VEZ
Publicado em 02/09/2009 por http://www.guiarioclaro.com.br/
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Clima quente, falta de decoro e muita gritaria por parte dos inflamados. Esse foi o tom da discussão em torno do primeiro projeto de iniciativa popular de Rio Claro que, na verdade, não ocorreu na seção Ordinária desta terça-feira (1º). Na pauta, a votação com mais de três anos de atraso, o projeto de iniciativa popular que previa o fim das privatizações e concessões nos serviços público municipais. Para ser aprovado, o projeto precisava de oito votos, ou seja, dois terços dos vereadores.
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Ao todo, o projeto reuniu mais de 7.100 assinaturas contrárias a privatização e a formação de parcerias público privada, formalizado por ocasião das discussões políticas em torno a PPP do Daae, proposta e aprovada pelo então prefeito Nevoeiro.
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A cena dantesca começou com a inusitada posição de Valdir Andreeta que enquanto presidente da Casa na gestão anterior fez de tudo para evitar que o projeto fosse para votação. Agora, na oposição, alardeou para todos os cantos ser favorável ao primeiro projeto de iniciativa popular da história de Rio Claro e insuflou os vereadores petistas a manterem a coerência e votarem em favor do projeto. Carnevale, também da oposição, soltou o verbo e tergiversou sobre nomes de famílias ilustres que compunham a lista de assinantes, pinçando dela alguns nomes que compõem a atual administração.
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Em determinado momento, o clima esquentou e, aturdida, Mônica Hussni, presidente da Casa, mostrou-se despreparada para conter o bate boca e, sem saber como frear o palavreado, também levantou a voz contra Carnevale. Apartes daqui e dali e nada. Um verdadeiro circo se armou sobre os ânimos inflamados. De fundo, nenhuma discussão séria se fez presente.
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Coube ao vereador Faísca defender a não-aprovação. Ocupou a tribuna, balbuciou algumas palavras que ninguém entendeu, confundiu o trabalho do vereador com o de assistente social e, ao final, afirmou: encaminho meu voto contrário ao projeto.
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Desiderá, como sempre, ocupou o púlpito em tom solene e defendeu a posição do seu partido, o PT. Tentou explicar as diferenças entre privatização, concessão e permissão, sem deixar claro o que esta diferenciação contribuía para a discussão e encaminhou-se favorável ao projeto.
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Depois do misencene, a votação. Coube ao vereador Ricardo Campeão (PMDB) da base governista do prefeito Du Altimari, sacramentar o empate e a conseqüente não aprovação do projeto, ainda que durante a campanha Altimari tenha se pronunciado contrário às privatizações e, no início do governo, levantado bravatas afirmando em texto pessoal que a água de Rio Claro pertence ao povo.
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Votaram contrários ao projeto de iniciativa popular os vereadores Pereirinha, Mônica Hussni, Ricardo Campeão, Sivaldo Faísca, Valdenir Pitico e Júlio Lopes. Favoráveis a aprovação, os vereadores Valdir Andreeta, Sérgio Carnevale, Sérgio Desiderá, Raquel Picelli, Maria do Carmo e Juninho da Padaria.
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OH PRO CÊISSSSS, OHHHHHH!!!!!









Prefeito Dú Altimari (PMDB)
Antonio Fernando David Reginato (Tú Reginato)
Presidente do PTB de Rio Claro e do Sindicato dos Servidores Municipais de Rio Claro 










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Vereadores
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Mais sobre o assunto:

Jornal Cidade:
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Um comentário:

  1. O que vc acha do governo Lula? É a mesma coisa o que acontece aqui,na nossa terrinha azul. Nada mais, o que acontece em Brasilia, se repete aqui em Rio Claro. Ainda falam que aqui, explicando o inexplicavel, existe um governo em disputa e em transição. Tentam minimizar as incoerencias de palanque. Pede-se justiça, quando não há justiça. Pede-se ombridade nas atitudes, quando não há verdade nas pessoas. O tempo será o senhor da história. Tudo depende de nós. Em não acreditar em papai-noel, ou coelhinho da pascoa.
    As pessoas precisam se mobilizar, se formar e informar e não permitirem serem usadas, ditas "massas de manobras".
    Tomemos vergonha. Já tá na hora!!

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