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CPMF - CHEGA DE IMPOSTOS

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

EM UM PASSADO QUE INSISTE SER PRESENTE...

Fonte: www.guiarioclaro.com.br



Conhecido como um dos principais comandantes da tropa de choque do governo Nevoeiro, o secretário municipal de Agricultura, Tu Reginato, que há algum tempo tenta se consolidar como uma nova liderança no cenário político de Rio Claro, reassumiu a presidência do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal, da qual estava licenciado. Mas o fez, sem deixar o cargo que ocupa no primeiro escalão da administração municipal.


Ao agir desta forma, o agora dublê de secretário e sindicalista compromete perigosamente seu futuro na vida pública, fica vulnerável e possibilita a seus detratores que adesivem sua imagem com o rótulo de pelego. Porém, o dano não se restringe a sua imagem pessoal. Pela representatividade inerente à presidência, joga por terra toda a credibilidade da entidade sindical, que fica estigmatizada pela marca pejorativa do peleguismo.


Vale lembrar aqui uma definição de pelego: termo depreciativo utilizado no jargão do movimento sindical para se referir aos líderes ou representantes de um sindicato que em vez de lutar pelo interesse dos trabalhadores, defende secretamente os interesses do empregador, ainda que tal atitude seja descoberta, cedo ou tarde. Trata-se de ofensa muito grave no contexto sindical, utilizada pelo menos desde os anos 40.


No caso de Tu Reginato, a defesa dos interesses do empregador não é secreta. Pelo contrário, é pública e notória. E nem poderia ser diferente, já que, nomeado pelo prefeito, ocupa cargo de confiança do qual a lealdade, mais do que uma conseqüência natural é um dever de consciência.
Assim, a ambigüidade de tal situação é absolutamente insustentável. A duplicidade de função entre o governo municipal e o sindicato pode até ter amparo legal, mas se configura como uma violação inaceitável dos princípios éticos e morais que devem nortear a conduta em ambos os lados. Além disso, evidencia um profundo desrespeito aos funcionários municipais, que ainda depositam uma réstia de confiança em sua entidade de classe.


Até então, o sindicato se posicionava – pelo menos para a platéia – contrário a parceria público-privada do DAAE. E agora? O presidente-secretário-de-governo é contra ou favor da PPP? Lutará pela aprovação do projeto de iniciativa popular patrocinado pelo sindicato e que proíbe novas concessões de serviços públicos? Lutará pela ação impetrada na Justiça e que responsabiliza ex-prefeitos (entre eles, Nevoeiro) por contratações irregulares de funcionários? Defenderá a avaliação de desempenho para ocupantes de cargos de confiança? Concorda com os reajustes salariais concedidos ao funcionalismo? Como se posiciona em relação ao nepotismo denunciado pelo Ministério Público?


Esses e outros tantos questionamentos exigem posições claras, incompatíveis para quem pretende conciliar o discurso de defesa dos interesses dos funcionários com a função de comandante da tropa de choque do prefeito. Assim - mesmo que todos saibam que está tudo dominado e nada mudará – pede pra sair senhor Zero Um! Pede pra sair! Mesmo porque, o tapa na cara do funcionalismo já foi dado.

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CHAPA 2: Recordamos neste Post uma bem humorada da seríssima e complicada situação em que nosso sindicato foi envolvido. A situação, brilhantemente abordada pelo Guia Rio Claro, ainda se perpetua. O organismo que deveria estar agindo de forma séria e imparcial, contra atitudes nada interessantes para os servidores, estranhamente parece estar de mãos atadas. O partidarismo continua sendo a força motriz que move o nosso sindicato. A começar do presidente, arriscamos dizer que todos os demais membros da diretoria sindical são filiados, do PDT ou PTB. Somos obrigados a acatar um reajuste salarial irrisório, empréstimo que endivida e reduz nossas possibilidades, iniciativa popular contra terceirização engavetada, etc. Estamos vendo tudo se repetir, só não vemos a tão prometida melhora na atuação sindical.

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