*********DEMOCRACIA É SINÔNIMO DE OPINIÕES DIVERGENTES, NÃO ACEITAR ISSO É SINÔNIMO DE DITADURA*****************EMPUNHAR ARMAS É SINÔNIMO DA FALTA DE ARGUMENTOS, INTOLERÂNCIA E IGNORÂNCIA*********MANIFESTO PESSOAL SOBRE ÀS RECENTES DECLARAÇÕES INFELIZES DO PRESIDENTE DA CUT, VAGNER FREITAS******

CPMF - CHEGA DE IMPOSTOS

CPMF - CHEGA DE IMPOSTOS

domingo, 30 de agosto de 2009

Projeto de Iniciativa Popular volta à pauta da Câmara Municipal de Rio Claro

Projeto volta à pauta da Câmara Municipal pela enésima vez, sem que se saiba, com certeza, qual será o desfecho da votação



Se derrubarem o projeto os vereadores terão dor de cabeça com a população que pela primeira vez se movimentou no sentido verdadeiramente político, no sentido de impor as suas aspirações dentro das coisas públicas no município de Rio Claro. E se as suas aspirações não forem atendidas o descrédito nos homens públicos que já é enorme, crescerá muito mais. Se aprovarem com as emendas, o projeto deixará de ser de Iniciativa Popular e o efeito será o mesmo.

Se aprovarem como está, alguns dizem que inviabilizará a administração municipal na pasta da Saúde. Portanto, agora depois de três anos, seja qual for o resultado dessa votação, as perdas políticas, tanto para oposição, quanto para a situação, serão enormes.

HISTÓRICO 

O Projeto de Iniciativa Popular, que já tramita na Câmara Municipal, de gaveta em gaveta, há três anos volta à pauta da Ordem do Dia nessa terça feira (01 de setembro). O projeto já está a tanto tempo circulando pela casa e inclusive já foi totalmente modificado quanto a sua idéia inicial, que deverá causar muitos estragos políticos quando da sua votação.

Em 2006 a população de Rio Claro, encabeçada por algumas forças sindicais, tentou através de uma mobilização popular angariar assinaturas para darem entrada na Câmara a um projeto que impediria a privatização do serviço de esgoto do município, que já estava batendo na porta. 

A demora em angariar as assinaturas impediu que o projeto fosse protocolado a tempo de impedir a privatização do serviço de esgoto, através de uma Parceria Pública Privada. 

Mas, mesmo assim o projeto foi entregue e protocolado na Câmara em 2006, pois também impedia a privatização no serviço de água e na Saúde do município. 

Como a administração à época era contrária a este projeto, o mesmo foi sendo empurrado pela barriga, com pedido de vistas, pela bancada de apoio ao governo Nevoeiro, com os protestos da oposição, formada pelas bancadas do PMDB e PT. 

Hoje, mudou os administradores, e os times mudaram de lado. O mesmo projeto, para aqueles que estavam na oposição anteriormente não pode ser aprovado, pois inviabilizará a administração municipal. 

Por seu lado, a oposição de hoje que anteriormente não queria votar o projeto, também por julgá-lo inviável batem boca no sentido de aprovar o quanto antes o dito cujo. 

E neste clima, novamente o famigerado Projeto de Iniciativa Popular, volta à cena para votação sem se saber o que será feito pelos “Nobres”. 

E mais uma vez, depois das lambanças do legislativo, afora a aprovação do projeto sem nenhuma mudança, qualquer decisão quem mais perderá será o povo.
         
Fonte: Texto Jornal DIÁRIO do Rio Claro (www.diariodorioclaro.com.br), ilustração AD
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NOTA DA CHAPA 2
 
Nossa política é mesmo um verdadeiro lixo. Ideologia e coerência são fatores que passam longe do que seriam paradgmas de um governo sério e de verdadeiro compromisso com o eleitor. Para ganhar uma eleição, promete-se e defende tudo que é "em nome do povo", claro, principalmente se isso depõe contra o adversário. Se acham os melhores e suas atitudes estão acima de qualquer suspeita e se esquecem que o mundo dá voltas, assim como, o tempo passa mais rápido do que pensam. Reclamam das pendências deixadas, mas fazem mais dívidas, o que seria para manter o conhecido como "Estado Máximo", agora querem mudar.

ESTÃO PENSANDO QUE 2008 FOI REALIZADO O ÚLTIMO PROCESSO ELEITORAL E QUE, AQUELE QUE SAIU NÃO CONCORRE MAIS? INGENUIDADE OU O PROJETO DE GOVERNO NÃO TEM NADA COM O FUTURO DE RIO CLARO?

Assim como ocorreu no caso da OSCIP aqui em Rio Claro, que teve o contrato cancelado por ordem Judicial, o município de Araraquara, acabou de tomar "PAU" pela mesma razão, TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS DA SAÚDE PÚBLICA, e isso tudo porque a Constituição PROIBE e incumbe exclusivamente à Administração Pública a adminissão de Agentes de Saúde, figuras contempladas no Projeto de iniciativa Popular.

No entanto, estão tentando confundir a opinião pública, dizendo que a Propostas Popular inviabilizará os serviços de saúde, o que não é verdade. De fato, acreditamos que envolver a crise dos serviços de saúde pública, é uma "cortina de fumaça" para o que realmente se pretende, manter os serviços do DAAE nas mãos de TERCEIROS, incluisve, a preciosa ÁGUA.

Na tentativa de inviabilizar a Iniciativa Popular estão propondo emendas, o que não é permitido de acordo com a própria Procuradoria Jurídica da Câmara e se o fizerem, o projeto perderá sua validade por ato de inconstituicionalidade.

Outra tentativa é a aprovação de um Projeto de iniciativa do Poder Executivo e assim derrubarem a Proposta Popular.

Isso não atenderá a vontade do Povo de Rio Claro manifestada no abaixo assinado por mais de 7 mil eleitores, os quais, confiaram no que estavam assinando e não desejam ser feitos de palhaços, mais uma vez!
LEIA:

EMENDA CONSTITUCIONAL nº. 51 de 14/02/2006
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Art 2º Após a promulgação da presente Emenda Constitucional, os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias somente poderão ser contratados diretamente pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios na forma do § 4º do art. 198 da Constituição Federal, observado o limite de gasto estabelecido na Lei Complementar de que trata o art. 169 da Constituição Federal...........................................................................................................................
 
REFLETINDO
 
 
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O PASSADO ASSOMBRA O SENADO

TÚNEL DO TEMPO - Adversários anos atrás, os senadores Renan Calheiros, José Sarney e Fernando Collor são fiéis aliados no triste presente da política brasileira (Por: Otávio Cabral)

by Celso Junior/AE
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         É comum comparar a história a um trem que sempre avança indiferente aos erros e vacilações dos homens. De um político ou partido que deixa passar uma oportunidade ou ignora o progresso a sua volta diz-se que perdeu o "trem da história". Apesar de o século XX ter demolido na prática e na teoria as ideias de Karl Marx, muitas sobrevivem como dogmas religiosos, entre elas a de que a marcha da história é inexorável e sua força esmagadora empurra para o futuro todas as formas de organização da sociedade. No mundo real, os rumos do trem da história dependem muito mais da vontade, dos interesses e das convicções do maquinista. O trem pode estancar e pode até dar marcha a ré. O que se está vendo em Brasília nos dias atuais é uma marcha batida do comboio político rumo ao passado.
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         Voltam as práticas coronelistas de intimidação, chantagem e produção de dossiês. Volta o "senador biônico", a teratogênica figura do parlamentar sem voto criada pela ditadura militar e agora reencarnada nas figuras dantescas dos parlamentares sem voto - os suplentes. Seria apenas um escárnio, mas a presença deles no Senado é transubstanciada em deboche quando a qualquer um deles são entregues comissões de assuntos totalmente alheios a sua prática política - caso flagrante atual da Comissão de Ética confiada a um certo Paulo Duque. Na certeza de que sua popularidade o limpará de toda a sujeira, volta o "presidente teflon", pronto a adular por comodismo e excesso de esperteza as forças políticas mais retrógradas, clientelistas, fisiológicas e corruptas do país. Volta o topa tudo por dinheiro. Voltam José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros, que, fosse mesmo a história um trem-bala disparando rumo ao futuro, já teriam desembarcado no século passado. Pois não é que são hoje os maquinistas da composição?
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         A cena do presidente do Congresso, senador José Sarney, deixando o plenário ladeado por Fernando Collor e Renan Calheiros - seus dois mais novos e fiéis aliados - é o símbolo mais evidente desse processo de volta ao passado. Sarney, um político de biografia controversa, transferiu a faixa presidencial a Fernando Collor de Mello, em 1990, depois de humilhado por ele na campanha presidencial. Collor se referia a ele como ladrão e corrupto. Essas eram as ofensas menores. Em 1992, a inversão: Sarney participou ativamente do processo de impeachment de Collor, afastado da Presidência exatamente por corrupção. O terceiro personagem, o senador Renan Calheiros, é aquele ex-líder de Collor, que depois abandonou o governo denunciando o ex-chefe por... corrupção. Em 2007, foi a vez de Renan renunciar à presidência do Senado, acusado, entre outras coisas, de... corrupção. O fato de os três terem acertado em cheio no julgamento que faziam uns dos outros no passado se soma agora ao fato de estarem juntos do mesmo lado. Nada mais natural. O que não é natural é eles estarem no comando da vida parlamentar brasileira. Os três são peças essenciais para entender o atual processo de mortificação do Congresso.
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         Há seis meses, José Sarney tenta se defender de denúncias que o envolvem em nepotismo, favorecimento de amigos e parentes, contas secretas no exterior, desvio de recursos públicos e irregularidades administrativas. Pressionado a deixar o cargo, ele decidira se afastar do comando do Senado, e chegara a comunicar isso ao presidente Lula, ao se sentir abandonado pelo governo e pelo PT. Foi quando entrou em cena a tal "tropa de choque", com seus métodos heterodoxos de fazer política à base da ameaça e da chantagem. Após ouvir de Collor e Renan - que, depois das acusações mútuas, acabaram se reconciliando - que o PT, partido do presidente Lula, iria lhe garantir a permanência no cargo, Sarney reconsiderou sua decisão. De onde vinha a certeza? "O governo sabe que a CPI da Petrobras pode seguir o mesmo caminho da CPI dos Correios. Em véspera de eleição, ninguém vai querer isso", ponderou Renan. A CPI da Petrobras foi criada pela oposição para investigar supostas irregularidades na estatal. O PMDB, partido de Renan e Sarney, controla a comissão. Ou seja: o PMDB, para garantir sustentação política a Sarney, chantageou o governo. Lula continuou trabalhando pela permanência de Sarney, e o PT se recusou a assinar uma carta em que vários partidos pediram seu afastamento.
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         O jogo bruto para garantir a permanência de Sarney no cargo começou no domingo à noite, quando Sarney desembarcou em Brasília, vindo de São Paulo, onde acompanhava um tratamento de saúde de sua mulher, Marly. Ao chegar à base aérea, foi recepcionado por Renan, pelo senador Gim Argello (PTB-DF) e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, responsável hierárquico pela Petrobras. Foram para a casa de Sarney traçar a estratégia de resistência, definida em cinco pontos:
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• ameaçar o governo com a CPI da Petrobras;
• acuar a oposição e os governistas que insistissem no "Fora Sarney" com denúncias de irregularidades;
• escalar uma tropa para atacar os responsáveis por qualquer discurso anti-Sarney;
• arquivar todas as representações contra Sarney no Conselho de Ética do Senado; e
• abrir um processo contra Arthur Virgílio, líder do PSDB, como forma de constranger os opositores.
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         Para colocar em prática o plano de "ameaçar", "acuar", "atacar" e "constranger", a tropa peemedebista recebeu apoio de petistas proscritos, como os mensaleiros José Dirceu e João Paulo Cunha, que faziam o papel de leva e traz do governo. Na reunião política de segunda-feira, Lula tratou abertamente do tema com seus ministros. A preocupação com a CPI da Petrobras dominou as três horas do encontro. Ao final, diante das ameaças do PMDB, decidiu-se que o melhor era cerrar fileiras na proteção a Sarney. Não com discursos ou manifestações públicas, que não têm função prática e só servem para desgastar Lula, mas com ações dentro do Congresso que impeçam o desembarque do PT. Deu certo. Apenas três senadores do PT assinaram individualmente a carta pedindo o afastamento de Sarney - Tião Viana, Flávio Arns e Augusto Botelho. Outra ação do governo foi evitar que o PT recorresse do arquivamento dos processos contra Sarney no Conselho de Ética. Os recursos foram assinados apenas pelos partidos de oposição. Em troca da lealdade de Lula, o PMDB cumpriu sua parte na primeira reunião da CPI, na qual o relator, Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou um plano de trabalho com poucas brechas para investigações que podem comprometer o governo.
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Fotos Ed Ferreira/AE e Ronaldo Bernardi/AE
NO MESMO BARCO - Lula e José Dirceu: eles participaram das negociações em favor de Sarney junto com Collor e Renan
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         A estratégia da tropa foi seguida à risca. Em discurso no plenário, o senador Pedro Simon, do PMDB, pediu o afastamento de Sarney. Foi interpelado por Renan Calheiros com insinuações maldosas e atacado com grosseria por Fernando Collor. "São palavras que não aceito! Quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente", bradou Collor. "Estou no Senado há mais de trinta anos, desde a ditadura. Nunca vi nada semelhante", disse depois Simon. A truculência sempre fez parte do DNA da dupla Collor-Renan. Na quarta-feira passada, Sarney subiu à tribuna para defender-se das acusações que já causaram a apresentação de quinze pedidos de cassação no Conselho de Ética. Em 48 minutos de discurso, caiu em várias contradições (veja o quadro clicando aqui). Sem explicar nada, disse que não renunciaria.
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         O grande vexame, porém, ainda estava por vir. Minutos depois do pronunciamento de Sarney, outro personagem da tropa entrou em ação. Paulo Duque (PMDB-RJ), presidente do Conselho de Ética, arquivou todas as representações contra Sarney. Perguntado sobre o que a opinião pública acharia de sua decisão, o parlamentar respondeu em tom de deboche: "Eles vão achar que sou lindo! Que estava muito bonito aqui hoje". Dando sequência ao plano elaborado, o PMDB representou no Conselho de Ética contra o senador Arthur Virgílio, que mantinha em seu gabinete um funcionário que morava no exterior. A medida provocou um deprimente espetáculo. "Senador Renan, não aponte esse dedo sujo para mim", disse o senador Tasso Jereissati, do PSDB. "Seu coronel de merda", esbravejou o maquinista do trem que conduz o Senado brasileiro de volta à lei do cangaço.
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         "O país vive uma transição de uma sociedade arcaica e rural para uma sociedade moderna e de massas. As instituições deveriam dar o arcabouço democrático desse avanço. Mas há um desequilíbrio causado pelos políticos que ainda agem movidos pelo patrimonialismo, com uma falta clara de consciência do que é público e do que é privado", afirma Luis Aureliano Gama de Andrade, professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais. Para o professor Marco Antônio Carvalho Teixeira, da Fundação Getulio Vargas, o Senado não só parou no tempo como também retroagiu: "A sociedade avançou, as instituições avançaram, mas o Senado voltou aos tempos de Collor na Presidência. Os mesmos personagens e os mesmos métodos". Até o ex-ministro José Dirceu, o chefe do mensalão, ressurgiu para apoiar Sarney. Há quem enxergue na crise uma janela de oportunidade para uma ampla reforma que resgate a credibilidade do Senado. "Para que ocorra essa modernização é essencial a saí-da da Mesa Diretora e do presidente Sarney", diz o cientista político Marcus Figueiredo, do Iuperj. Na semana passada, senadores petistas procuraram o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, para reclamar do constrangimento causado no partido com a aproximação entre Lula e Collor. Os dois chegaram a se encontrar em audiência privada na terça-feira. A reunião não constava da agenda presidencial. Oficialmente, tiveram uma civilizada conversa sobre política internacional e se despediram com um afetuoso abraço.
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CONCURSO PÚBLICO - DECISÃO

STJ garante nomeação de aprovados em concurso público dentro do número de vagas


         O Superior Tribunal de Justiça (STJ) avançou na questão relativa à nomeação e posse de candidato aprovado em concurso público. Por unanimidade, a Quinta Turma garantiu o direito líquido e certo do candidato aprovado dentro do número de vagas previstas em edital, mesmo que o prazo de vigência do certame tenha expirado e não tenha ocorrido contratação precária ou temporária de terceiros durante o período de sua vigência. 
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         O concurso em questão foi promovido pela Secretaria de Saúde do Amazonas e ofereceu 112 vagas para o cargo de cirurgião dentista. O certame foi realizado em 2005 e sua validade prorrogada até junho de 2009, período em que foram nomeados apenas 59 dos 112 aprovados. 
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         O grupo recorreu ao Superior Tribunal de Justiça. Acompanhando o voto do relator, ministro Jorge Mussi, a Turma acolheu o mandado de segurança para reformar o acórdão recorrido e determinar a imediata nomeação dos impetrantes nos cargos para os quais foram aprovados. 
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         Ao acompanhar o relator, o presidente da Turma, ministro Napoleão Nunes Maia, ressaltou que o Judiciário está dando um passo adiante no sentido de evitar a prática administrativa de deixar o concurso caducar sem o preenchimento das vagas que o próprio estado ofereceu em edital. Segundo o ministro, ao promover um concurso público, a administração está obrigada a nomear os aprovados dentro do número de vagas, quer contrate ou não servidores temporários durante a vigência do certame. 
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         Em precedente relatado pelo ministro Napoleão Nunes Maia, a Turma já havia decidido que, a partir da veiculação expressa da necessidade de prover determinado número de cargos através da publicação de edital de concurso, a nomeação e posse de candidato aprovado dentro das vagas ofertadas transmuda-se de mera expectativa a direito subjetivo, sendo ilegal o ato omissivo da administração que não assegura a nomeação de candidato aprovado e classificado até o limite de vagas previstas no edital, por se tratar de ato vinculado. 
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         Falando em nome do Ministério Público Federal, o subprocurador-geral da República Brasilino Pereira dos Santos destacou que, antes de lançar edital para a contratação de pessoal mediante concurso público, a administração está constitucionalmente obrigada a prover os recursos necessários para fazer frente a tal despesa, não podendo alegar falta de recursos financeiros para a nomeação e posse dos candidatos aprovados.
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         Antes do vencimento do prazo de validade do concurso, um grupo de 10 candidatos aprovados e não nomeados acionou a Justiça para garantir o direito à posse nos cargos. O pedido foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas com o argumento de que a aprovação em concurso público gera apenas expectativa de direito à nomeação, competindo à administração pública, dentro do seu poder discricionário, nomear os candidatos aprovados de acordo com sua conveniência e oportunidade, ainda que dentro do número de vagas previsto em edital.
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Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ 
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Nota da Chapa 2: Para poder reclamar o direito a vaga, deve-se ajuizar a competente Ação, antes da prescrição do Concurso. Lembramos, a validade do Concurso Público é de 2 anos, PODENDO ser prorrogado por igual período.
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domingo, 23 de agosto de 2009

A VELA APAGADA

1989 - 2009                     
"18 DE AGOSTO", 20 ANOS COM GOSTO AMARGO E A GOSTO DELES
        
         Em 1988, com a promulgação da Constituição Cidadã, assim chamada e declarada pelo filho ilustre de Rio Claro, Dr. Ulisses Guimarães, marcou-se um novo marco no movimento sindical, foi a possibilidade de sindicalização e formação de sindicatos por servidores públicos, o que até então, não era um direito reconhecido pelo Ministério do Trabalho.
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         Os servidores públicos, principalmente os Estaduais, já se organizavam em busca de melhores condições de trabalho e salário, dentro das inúmeras associações criadas a muito mais tempo. Ainda assim mesmo, era necessário o reconhecimento do direito de sindicalização, onde a instituição poderia representar a maioria, sem a necessidade de ato individualizado, tornando a luta de categoria mais simples.
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         Com a nova Carta Magna recentemente em vigor, no ano de 1989 houve um verdadeiro derrame de solicitações de registro de sindicatos de servidores públicos, tanto que neste ano de 2009 muitas dessas entidades estão comemorando com muita pompa e festa o aniversário de 20 anos.
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         O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro também é um desses e exatamente em 18 de agosto de 1989 foi realizada a sua fundação. Vale registrar como homenagem a tantos que participaram desse momento importante, alguns dos seus fundadores que hoje já não estão no nosso meio, como o Burbarelli, Zé da Guia, a Ana Jordão, o Jaiminho, etc.
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         Estamos no mês de fundação do nosso sindicato, comemorando 20 anos, com uma cara nova, uma roupagem diferente daquela que estavamos acostimandos a ver, isso até o ano passado. É comum vermos publicações nos jornais da cidade, homenageando tantas situações e o engraçado foi que, sobre o nascimento da nossa entidade representativa nada foi publicado.
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         Do papel timbrado à fachada da sede, vemos as novas corres e a nova logomarca, que por sinal, tem mais a ver com sindicato de metalúrgico, mas tudo bem, eles são assim mesmo, fazem o que querem e não se importam com o que os associados pensam mesmo. Uma engrenagem? Coisa batida já! Continuamos com preferência pelas três carinhas enfileiradas, que representava todos unidos na mesma direção, independente de credo, raça, ideologia, razão essa pela diferença na intensidade de cor, azul cheio, azul em lista grossa e lista fina. 
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         Para não passar em branco, o uso dessa nova "identidade" do sindicato não está completa. O carro do sindicato continua desfilando por ai como se fosse de uso pessoal sem identificação. O site (http://www.sindiservrioclaro.com.br/) que disseram "que foi melhorado" por empresa, contratada e especializada no ramo, também continua sem conteudo e sem a nova cara.
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         20 anos! Buscando na memória, nosso sindicato é marcado por altos e baixos, claro, mais baixos do que altos. É fato inegável que ganhou destaque como uma entidade representativa a partir do momento que deixou uma pequena sala de aluguel na avenida 01 e passou a ocupar um prédio próprio. Devolveu a kombi cedida peça administração e adquiriu seu primeiro veículo. Deixou de ser coadjuvante nas negociações e luta em prol da categoria e passou a ser porta voz dos anseios dos servidores. Pena, uma pena muito grande o fato de que passou a ser utilizada para fins de promoção pessoal, atos de revanchismo e se deixou levar pelos vícios da política partidária.
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          Se não fosse por uma diretoria ilegítima, que está a frente do sindicato de forma no mínimo suspeita, a qual, se preocupa mais com a politicagem do que com os desejos dos servidores, que se cala diante de um reajuste salarial muito longe do necessário, inerte diante da postura da Câmara de Vereadores que empura o Projeto de Iniciativa Popular para a rejeição e autoriza o endividamento da cidade com um empréstimo de quase 20 milhões, isso, entre tantas outras coisas, poderíamos estar comemorando o apagar de mais essa vela de aniversário. Mas a vela já está apagada e ela é o próprio sindicato, que ao invés de luz de esperança, nos trasmite pura escuridão.  
         
  

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A CHARGE DIZ TUDO

Considerando que o principal público do Blog são servidores públicos municipais de Rio Claro, quem se lembra das principais promessas das últimas campanhas eleitorais?

O CANDIDATO

O ELEITOR


EM UM PASSADO QUE INSISTE SER PRESENTE...

Fonte: www.guiarioclaro.com.br



Conhecido como um dos principais comandantes da tropa de choque do governo Nevoeiro, o secretário municipal de Agricultura, Tu Reginato, que há algum tempo tenta se consolidar como uma nova liderança no cenário político de Rio Claro, reassumiu a presidência do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal, da qual estava licenciado. Mas o fez, sem deixar o cargo que ocupa no primeiro escalão da administração municipal.


Ao agir desta forma, o agora dublê de secretário e sindicalista compromete perigosamente seu futuro na vida pública, fica vulnerável e possibilita a seus detratores que adesivem sua imagem com o rótulo de pelego. Porém, o dano não se restringe a sua imagem pessoal. Pela representatividade inerente à presidência, joga por terra toda a credibilidade da entidade sindical, que fica estigmatizada pela marca pejorativa do peleguismo.


Vale lembrar aqui uma definição de pelego: termo depreciativo utilizado no jargão do movimento sindical para se referir aos líderes ou representantes de um sindicato que em vez de lutar pelo interesse dos trabalhadores, defende secretamente os interesses do empregador, ainda que tal atitude seja descoberta, cedo ou tarde. Trata-se de ofensa muito grave no contexto sindical, utilizada pelo menos desde os anos 40.


No caso de Tu Reginato, a defesa dos interesses do empregador não é secreta. Pelo contrário, é pública e notória. E nem poderia ser diferente, já que, nomeado pelo prefeito, ocupa cargo de confiança do qual a lealdade, mais do que uma conseqüência natural é um dever de consciência.
Assim, a ambigüidade de tal situação é absolutamente insustentável. A duplicidade de função entre o governo municipal e o sindicato pode até ter amparo legal, mas se configura como uma violação inaceitável dos princípios éticos e morais que devem nortear a conduta em ambos os lados. Além disso, evidencia um profundo desrespeito aos funcionários municipais, que ainda depositam uma réstia de confiança em sua entidade de classe.


Até então, o sindicato se posicionava – pelo menos para a platéia – contrário a parceria público-privada do DAAE. E agora? O presidente-secretário-de-governo é contra ou favor da PPP? Lutará pela aprovação do projeto de iniciativa popular patrocinado pelo sindicato e que proíbe novas concessões de serviços públicos? Lutará pela ação impetrada na Justiça e que responsabiliza ex-prefeitos (entre eles, Nevoeiro) por contratações irregulares de funcionários? Defenderá a avaliação de desempenho para ocupantes de cargos de confiança? Concorda com os reajustes salariais concedidos ao funcionalismo? Como se posiciona em relação ao nepotismo denunciado pelo Ministério Público?


Esses e outros tantos questionamentos exigem posições claras, incompatíveis para quem pretende conciliar o discurso de defesa dos interesses dos funcionários com a função de comandante da tropa de choque do prefeito. Assim - mesmo que todos saibam que está tudo dominado e nada mudará – pede pra sair senhor Zero Um! Pede pra sair! Mesmo porque, o tapa na cara do funcionalismo já foi dado.

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CHAPA 2: Recordamos neste Post uma bem humorada da seríssima e complicada situação em que nosso sindicato foi envolvido. A situação, brilhantemente abordada pelo Guia Rio Claro, ainda se perpetua. O organismo que deveria estar agindo de forma séria e imparcial, contra atitudes nada interessantes para os servidores, estranhamente parece estar de mãos atadas. O partidarismo continua sendo a força motriz que move o nosso sindicato. A começar do presidente, arriscamos dizer que todos os demais membros da diretoria sindical são filiados, do PDT ou PTB. Somos obrigados a acatar um reajuste salarial irrisório, empréstimo que endivida e reduz nossas possibilidades, iniciativa popular contra terceirização engavetada, etc. Estamos vendo tudo se repetir, só não vemos a tão prometida melhora na atuação sindical.

sábado, 1 de agosto de 2009

GRIPE SUÍNA ou GRIPE “A” (H1N1)


PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1.- Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 10 horas.

2. - Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?
Torna o vírus inativo e o mata.

3.- Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?
A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia.

4.- É fácil contagiar-se em aviões?
Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.

5.- Como posso evitar contagiar-me?
Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6.- Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.

7.- Quando se deve começar a tomar o remédio?
Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%

8.- De que forma o vírus entra no corpo?
Por contato ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.

9.- O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.

10.- Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?
Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.

11.- A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
Não porque contém químicos e está clorada

12.- O que faz o vírus quando provoca a morte?
Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13.- Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14.- Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.

15.- Onde encontra-se o vírus no ambiente?
Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

17.- O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?
Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.

18.- Qual é a população que está atacando este vírus?
De 20 a 50 anos de idade.

19.- É útil a máscara para cobrir a boca?
Existem alguns de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.

20.- Posso fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.

21.- Serve para algo tomar Vitamina C?
Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22.- Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

23.- O virus se move?
Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.

24.- Os mascotes contagiam o vírus?
Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.

25.- Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?
Não.

26.- Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?
As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de de contagio e com estrito controle médico.

27.- O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?
Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

28.- Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomado.

29.- Serve para algo tomar antivirales antes dos síntomas?
Não serve para nada.

30.- As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?
SIM.

31.- Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
NAO.

32.- O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

33.- O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?
O isolamento.

34.- O álcool em gel é efetivo?
SIM, muito efetivo.

35.- Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.

36.- Este vírus está sob controle?
Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.

37.- O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.

38.- Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?
SIM.

39.- As crianças com tosse e gripe têm influenza?
É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.

40.- Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?
Lavar-se as mãos muitas vezes ao dia.

41.- Posso me contagiar ao ar livre?
Se há pessoas infectadas e que tosam e/ou espirre perto pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.

42.- Pode-se comer carne de porco?
SIM pode e não há nenhum risco de contágio.

43.- Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?
Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.
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OBS: Pesquisa feita em sites que tratam do assunto, em caso de dúvida procure um médico.